segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Um Levita a Serviço de Deus

Mario Albues, nascido em Cuiabá, Mato Grosso em 1969 no Centro Oeste do Brasil sempre com um coração voltado para as coisas de Deus.



O Jovem cuiabano e servo de Deus venho a bonita Los Angeles, California para conhecer as áridas terras do West dos EUA.


Mario Albues em Los Angeles na Escola Biblica







Na foto ao lado da direita para Esquerda: Pr Joel Costa, Presidente da Confradeb Nacional,
Levita Mario Albues, Pr Gibson Barbosa, lider nos EUA e Presidente da Catedral da Assembleia de Deus Rio de Janeiro e Pr Eliel Amaral Soares, Presidente da Confrade b Regional West, Tv Gospel e Unimenorah.




Durante a realização da II Escola Biblica esteve presente o Ir. Mario Albues, levita na Georgia.
O Evento foi em Los Angeles, California EUA nos dias 25 a 27 de setembro de 2008.

Sendo a Abertura e o Segundo dia da Escola Biblica na Iglesia Ministerio del Belen em El Monte, CA. Pr Armando Raigoza.

O encerramento se deu no templo da Assembleia de Deus Ministério do Belem em Los Angeles, Presidida pelo Pr Eliel Amaral Soares que inclusive solenizou o ultimo dia da festa com a colação de grau dos formandos da Turma Pastor Joel Freire Costa nos Cursos de Basico e Medio em Teologia.






Templo da AD Belem - Garden Grove


Durante muito tempo, Mario Albues se dedicou ao Turismo por profissão por mais de 20 anos conhecendo varias paragens e paisagens do mundo.

Hoje em Atlanta, Marietta, Georgia tem se envolvido e integrando ao Ministério da Adoração, Louvor como Levita na Casa de Deus.



Ao chegar no Aeroporto de Los Angeles LAX no dia 27 de setembro o Mario foi recepcionado pelo Pr Gibson Almeida que o conduzia até a cidade de Pomona, CA onde foi acolhido pelo casal Olivia e Pr Eliel Soares em sua casa.


Anísio Renato de Andrade, escreveu no seu artigo abaixo, o que é um Levita

DE ONDE ENTÃO VEM O CONCEITO DE "LEVITA"?

Muitas vezes, os ministros de louvor e músicos evangélicos são chamados de "levitas". Tal costume não é muito antigo, mas parece que já está se tornando tradição. No Novo Testamento não temos referência a ministros de louvor nem a instrumentistas na igreja. Jesus disse que o Pai procura adoradores (João 4:24). O ensino apostólico, por sua vez, incentiva todos os cristãos a prestarem culto ao Senhor, com salmos, hinos e cânticos espirituais (Ef 5:18-20; Col 3:16).De onde então vem o conceito de "levita"? Tomamos por empréstimo de Israel e do Velho Testamento. Originalmente, "levita" significa "descendente de Levi", que era um dos 12 filhos de Jacó. Os levitas começaram a se destacar entre as 12 tribos de Israel por ocasião do episódio do bezerro de ouro. Quando Moisés desceu do monte e viu o povo entregue à idolatria, encheu-se de ira e cobrou um posicionamento dos israelitas. Naquele momento, os descendentes de Levi se manifestaram para servirem somente ao Senhor (Êx 32:26). Daí em diante, os levitas se tornaram ministros de Deus. Dentre eles, alguns eram sacerdotes (família de Aarão) e os outros, seus auxiliares. Embora os sacerdotes fossem levitas, tornou-se habitual separar os dois grupos. Então, muitas das vezes em que se fala sobre os levitas no Velho Testamento, a referência se aplica aos ajudantes dos sacerdotes. Seu serviço era cuidar do tabernáculo e de seus utensílios, inclusive carregando tudo isso durante a viagem pelo deserto (Números capítulos 3, 4, 8, 18).Naquele tempo, os levitas não eram responsáveis pela música no tabernáculo. Afinal, não havia uma parte musical no culto estabelecido pela lei de Moisés, embora as orações e sacrifícios incluíssem o sentido de louvor, adoração e ações de graças.Muito tempo depois, Davi inseriu a música como parte integrante do culto. Afinal, ele era músico e compositor desde a sua juventude (I Sm 16:23). Então, atribuiu a alguns levitas a responsabilidade musical. Em I Crônicas (9:14-33; 23:1-32; 25:1-7), vemos diversas atribuições dos levitas. Havia então entre eles porteiros, guardas, padeiros e também cantores e instrumentistas (II Crônicas 5:13; 34:12).Considerando o paralelo existente entre Israel e a Igreja de Jesus Cristo, podemos até utilizar o nome "levita", embora não sejamos descendentes de Levi. Mas, se queremos assim considerar, então todos os que servem em qualquer ministério podem ser chamados "levitas". O levita é aquele que executa qualquer serviço ligado ao culto. O levita é simplesmente um servo e não alguém que esteja na igreja para ser alvo da glória humana.Aqueles levitas, designados por Davi para o louvor, eram liderados por Asafe, Hemã e Jedutum, e tinham a tarefa de PROFETIZAR com harpas, alaúdes e saltérios (I Crônicas 25:1). Nessa época, surgiu a maior parte dos salmos de Israel. Hoje, podemos testificar que aqueles levitas eram mesmo profetas. Por meio deles o Espírito Santo falava ao povo. Além disso, eram mestres no que realizavam (I Cro 25:7). E nós? O que somos? Se quisermos usar o nome de "levitas" precisamos nos dispor para o serviço e para caminhar em direção a um nível de qualidade excelente no ministério.

O escritor e abençoado Pr. Ivaldo Costa, escreveu ''Levitas, Quem São?'' em Música Sacra & Adoração http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adorador/levitas_quem.htm

Hoje se fala muito de levitas, infelizmente há muitos que não sabem o que é ser um levita, porém mesmo assim se autodenominam como tal. Para entendermos melhor a pessoa do levita vamos estudar sobre a origem deste nome.
LEVI do Hebraico LÊWI ligado a raiz IÃWÂ significa JUNTAR , ou ainda HILLAWEH que significa UNIR. O nome HILLAWEH (LEVÍ) é da mesma família onomatopaica da palavra HALELUIA. Vamos estudar um pouco mais sobre Levi e entenderemos o porquê deste nome.
"Outra vez concebeu Lia, e deu à luz um filho, e disse: Agora, desta vez, se unirá mais a mim meu marido, porque lhe dei à luz três filhos; por isso, lhe chamou Levi." (Gênesis 29:34)
Veja o que lemos: O nome daquele de onde se originou a tribo dos levitas significa unir; vemos agora que essa união referida pelo texto acima se trata da união do esposo com a esposa. Tipologicamente falando, podemos concluir que os levitas têm a responsabilidade de unir a Esposa (Igreja) ao esposo (Deus). A pergunta que surge neste momento a todos os levitas é: Eu estou usando o dom de Deus para unir o que? Sim, porque há muitos que perderam a visão e estão usando seus dons e talentos para seus próprios prazeres em vez de atraírem a presença de Deus para a igreja estão se ofertando como artistas, como showmans; estão querendo atrair toda a atenção dos ouvintes para si. Alguns com suas vidas deformadas estão atraindo maldição em vez de bênçãos, estão disputando com outros levitas, causando divisão entre músicos e cantores; com isto se vê que não entendem nada sobre o ministério levita.
Um equívoco é imaginar que o simples fato de cantar bem, com qualidade e até conseguir emocionar pessoas é o bastante ou que esta seja a missão do levita, porém as responsabilidades do Levita são muito grandes e extremamente sérias.

Responsabilidades com o Tabernáculo

O papel dos levitas como ministros do tabernáculo era de cooperarem na construção do tabernáculo, sob a supervisão do filho de Arão, Itamar. Nas leis preparatórias para a marcha pelo deserto, Levi foi separado por Deus, das outras tribos, e colocado sob a responsabilidade de desmanchar, transportar e erigir o tabernáculo alem de servirem como uma espécie de pára-choque para protegerem as demais tribos israelitas da indignação de Deus, que os ameaçava se despercebidamente entrassem em contato com a tenda sagrada ou com os seus móveis (Números 1: 47-54).

O Levita e a Santificação

A santificação é o elemento chave para que um levita tenha o seu ministério bem sucedido e é também a maior responsabilidade de um servo de Deus."Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hebreus 12:14 RA)
Nenhum Levita pode fazer a obra de Deus sem estar com sua vida em santidade:"Os levitas se purificaram e lavaram as suas vestes, e Arão os apresentou por oferta movida perante o SENHOR e fez expiação por eles, para purificá-los. Depois disso, chegaram os levitas, para fazerem o seu serviço na tenda da congregação, perante Arão e seus filhos; como o SENHOR ordenara a Moisés acerca dos levitas, assim lhes fizeram." (Números 8:21-22 RA)
Este texto mostra que os levitas tinham que se lavar e purificar suas vestes. Não há como exercer o ministério diante do Senhor sem passar pela experiência da santificação da purificação pela palavra de Deus. Veja mais este texto do novo testamento:"para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra" (Efésios 5:26 RA)
Ninguém pode envolver-se com Deus sem se deparar com sua santidade perfeita. O impacto da santidade de Deus em nossas vidas deve ser o mesmo que houve na vida de Isaias:"No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos! Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado." (Isaías 6:1-7 RA)
Imagine aqui que visão tremenda teve Isaias quando se viu diante do trono de Deus e se deparou com a declaração dos anjos: SANTO, SANTO, SANTO é o Senhor dos exércitos. A convicção da santidade de Deus foi tão grande no coração de Isaias que ele achou que ia ser fulminado por estar diante de tanta santidade e perfeição.
Isaias era um profeta que estava desanimado, talvez pela morte de Uzias e também pela maldade que se estabelecer na terra por todo um contexto de pecado e fracasso espiritual que o povo estava vivendo. Depois de Judá ter vivido um período áureo de vigor espiritual, o Rei Uzias peca por presunção e isso gera um declínio espiritual em Judá. Isaías, que era então um profeta, não estava vivendo os seus melhores dias. Um dia ele vai ao templo em Jerusalém e ao dobrar os seus joelhos, se depara com uma visão absolutamente tremenda: Deus assentado em um alto e sublime trono! Este foi um momento especial na vida do profeta. Talvez suas decepções com os reis da terra estivessem embaçando sua visão a respeito do reinado divino. A visão de Deus no seu trono assegura então a Isaias que, apesar da aparente vitória da maldade sobre a terra, Deus continuava reinando soberano em seu alto e Sublime trono. Até os alicerces do templo tremeram diante do estrondo do coro angelical. Os Anjos declaravam em sublime devoção: SANTO, SANTO, SANTO é o Senhor dos exércitos.
Veja que os anjos exaltam a santidade do Senhor dos exércitos. Qual a razão de os anjos se utilizarem deste nome de Deus, porque não o chamou de o senhor da paz, do amor, ou qualquer outro nome? Acredito que havia uma lição nesta declaração dos anjos: A Santidade é uma Guerra e somente pelo poder do Senhor dos exércitos é que se pode sair vitorioso nesta guerra, acredito também que Deus queria equipar o profeta como um grande guerreiro de seu exército, o Senhor dos exércitos dá ao profeta Isaias a oportunidade de conhecer a soberania do seu Deus diante de uma citação angelical de sua grandeza como o Grande comandante dos exércitos.
Diante da visão estrondosa Isaias se sente indigno: como poderia ele repetir o coro angelical? Sua consciência pesava sob o sentimento de sua fraqueza e fracasso pessoais. Ele nada mais podia fazer se não confessar sua incapacidade e condição decaída. Na verdade ninguém que se aproxime de Deus pode passar por uma experiência assim sem se deparar com a santidade de Deus e a partir daí buscar uma vida de santidade. Da mesma forma, ninguém pode declarar-se levita se não se sente totalmente comprometido com a santidade de Deus.
Isaias faz uma declaração que pra mim é uma grande lição: “Sou homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios”. Creio que Isaias estava falando de suas mentiras, talvez muitas vezes tenha dito o que Deus não mandou ele dizer, talvez tenha usado o nome de Deus para falar o que não lhe fora ordenado, ou seja em muitas situações suas profecias poderiam ser uma grande mentira. O pecado de Isaias estava nos seus lábios: "não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem." (Mateus 15:11 RA) É exatamente assim que muitos vivem: todas as vezes que cantam ou dizem algo que não estão vivendo, isto se torna uma mentira ainda que seja uma verdade para outros. Isaias vivia em um ambiente de mentiras de palavras frívolas, um ambiente que denunciava impureza. Todos sabemos que as palavras têm poder. Agora imagine um profeta que tem seus lábios impuros: suas palavras eram impuras e ele estava cercado de gente que não falava a verdade. O ambiente que ele estava vivendo estava carregado porque as palavras que saiam daqueles lábios impuros estavam minando as suas forças. Até que ele ouve a maior verdade de sua vida, dita por lábios angelicais: SANTO,SANTO, SANTO é o Senhor dos exércitos. Esta é uma verdade incontestável, Deus é santo portanto todos os que desejam agrada-lo precisam viver em santidade. Não podemos fugir disto: O relacionamento com Deus cobra de nós uma vida de santificação constante.
Não entendo como alguns ministros querem desenvolver um ministério poderoso, sem vida de oração. Também não entendo como algumas igrejas desejam ser abençoadoras sem a prática da adoração. Vamos mergulhar nestes dois elementos imprescindíveis para a vida vitoriosa da igreja e do ministro.

O Levita e a Oração

Parece bobagem querer conceituar a oração, já que ela é uma experiência tão insondável e ao mesmo tempo tão real de qualquer pessoa que algum dia já a tenha experimentado. Todas as vezes que alguém pretender discorrer sobre o assunto, automaticamente vai se deparar com a expressão de sua experiência própria. Pois acredito que qualquer fórmula ou projeto de oração não pode ser tido como manual inviolável sobre a oração. O Pai Nosso ensinado por Jesus trata-se apenas de uma sugestão de Cristo quanto a um modelo de oração, o qual terá sempre o tamanho e as dimensões experienciais de cada um. O que vou abordar neste é apenas a necessidade e alguns resultados decorrente de uma vida de oração.
Necessitamos de Oração:
Para conhecermos o coração de DeusQuão grandes mistérios estão ocultos no coração de Deus, quantas coisas tremendas estão reservadas em seu coração a respeito de cada um de nós. Quantas vezes tomamos decisões erradas diante de determinada situação por não conhecermos o coração do pai, por não sabermos qual seria a atitude de Deus diante do fato? A oração nos revela o coração de Deus, nos torna confiáveis para que Deus revele seus mais absolutos segredos. Isto é naturalmente compreendido, basta apenas observarmos os relacionamentos humanos para verificarmos que quanto mais convivemos e conversamos com as pessoas mais nos tornamos confiáveis e mais haverá liberdade para o desvendar do coração. Com Deus também é assim Deus com absoluta certeza deseja compartilhar seus sentimentos e abrir o coração, para aquele que vive em comunhão com Ele, para aqueles que mais tempo passam em sua presença. Há muitos que se gloriam pelo tempo que têm de igreja, alguns dizem: “estou nesta igreja desde a sua fundação”Anos de cartão de membro nada é em comparação ao tempo de oração de cada cristão. O importante é quanto tempo de todo o tempo que tenho eu passo na presença de Deus em oração.
Para conhecermos o nosso próprio coraçãoA vida de oração também nos revela o nosso próprio coração. Quando nos inclinamos diante de Deus, nos deparamos com a sua onisciência e é só assim que temos a coragem de dizer quem realmente somos. O contato com a onisciência de DEUS não nos permite disfarces, se tentarmos esconder coisas diante DELE nos sentimos ridículos pois sabemos que ele nos conhece. Assim somos desvendados por Deus e por nós mesmos.
Para não entrarmos em tentação.Jesus declarou aos seus discípulos:
Para desenvolvermos uma vida poderosa em Deus
Para compreendermos determinadas situações da vida que só se discernem espiritualmente
Para nos equiparmos para a batalha espiritual
Para entrarmos em uma nova dimensão de vida com Deus
Podemos usar o termo Levita para quem não é da tribo de Levi?
Quando dizemos hoje que somos levitas alguém pode perguntar como podemos nos denominar levitas se não somos da Tribo de Levi. Por isso gostaria de alongar este comentário sobre os levitas a fim de que ninguém se perturbe com estas questões.
Havia um moço de Belém de Judá, da tribo de Judá, que era levita e se demorava ali. (Juízes 17:7 RA)
O levita de Mica veio de Belém e era da família de Judá. Com o poderia ser ele levita sendo de Judá e não da tribo de Levi. O levita, neste texto pode ser um exemplo da possibilidade de que indivíduos de outras tribos podiam, durante algum período, unir-se a tribo sacerdotal. Há ainda alguma evidência de que o termo levita fosse um título funcional com o sentido de alguém obrigado por voto, alem de servir como designação de uma tribo. Tipologicamente o levita do Velho Testamento nada mais é do que a figura do servo do Novo Testamento, que se consagra e assume a posição de levita para conduzir o tabernáculo do Senhor.

O Jovem Albues, ficou vislumbrado com a o triangulo regional as cidades de San Francisco, Los Angeles e Las Vegas, conhecidas no mundo.
Especialmente Los Angeles dos grandes artistas e glamour cinematografico, Hollywood. Dos filmes, peliculas, cenario conhecido do globo terrestre por suas aparições em cinemas, teatros, tv etc.


Mario na calçada da fama, onde entre outras estrelas
brilha a estrela de Billy Graham.

Recebendo o Oscar de ''The Best'' na area de Curiosidades.






No Inn Out, um Fast Food que se originou na California no fundo de uma Van e de familia evangelica.
Um delicioso Hamburger


Em Azusa - Maior Movimento Pentecostal da História
Estando neste periodo, o Pastor Eliel Amaral Soares, levou o lider, obreiro e teologo Mario Albues a reviver os tempos de avivamento na Rua Azusa Street no centro de Los Angeles California. Visitando os lugares historicos e emocionados sentiram que o que representou e continua representando o Movimento Pentecostal da Rua Azusa.
Muitas igrejas têm orado para um Pentecoste, e o Pentecoste veio. A pergunta agora é, será que o elas aceitarão? Deus respondeu de uma forma que elas não procuraram. Ele veio de uma forma humilde, como no passado, nascido em uma manjedoura. - The Apostolic Faith, setembro de 1906.




Agora só uma palavra relativa ao irmão Seymour, que é o líder do movimento debaixo de Deus. Ele é o homem mais manso que eu já encontrei. Ele caminha e conversa com Deus. O poder dele está na sua fraqueza. Ele parece manter uma dependência desamparada em Deus e é tão simples como uma pequena criança, e ao mesmo tempo ele está tão cheio de Deus que você sente o amor e o poder toda vez que você chegar perto dele. - W H Durham, The Apostolic Faith, fevereiro / marco de 1907O avivamento da Rua Azusa, na cidade de Los Angeles - EUA, tem marcado profundamente o Cristianismo dos últimos cem anos. Hoje, dos 660 milhões de cristãos protestantes e evangélicos no mundo, 600 milhões pertençam a igrejas que foram diretamente influenciadas pelo avivamento da Rua Azusa (Pentecostais, Carismáticos, Terceira-Onda etc).1O início do avivamento começou com o ministério do Charles Fox Parham. Em 1898 Parham abriu um ministério, incluindo uma escola Bíblica, na cidade de Topeka, Kansas. Depois de estudar o livro de Atos, os alunos da escola começaram buscar o batismo no Espírito Santo, e, no dia 1° de janeiro de 1901, uma aluna, Agnes Ozman, recebeu o batismo, com a manifestação do dom de falar em línguas estranhas. Nos dias seguintes, outros alunos, e o próprio Parham, também receberam a experiência e falaram em línguas.2Nesta época, as igrejas Holiness ("Santidade"), descendentes da Igreja Metodista, ensinaram que o batismo no Espírito Santo, a chamada "segunda benção", signficava uma santificação, e não uma experiência de capacitação de poder sobrenatural. Os dons do Espírito Santo, tais como falar em línguas estranhas, não fizeram parte da sua teologia do batismo no Espírito. A mensagem do Parham, porém, foi que o batismo no Espírito Santo deve ser acompanhado com o sinal miraculoso de falar em línguas.Parham, com seu pequeno grupo de alunos e obreiros, começou pregar sobre o batismo no Espírito Santo, e também iniciou um jornal chamado "The Apostolic Faith" (A Fé Apostólica). Em Janeiro de 1906 ele abriu uma outra escola Bíblica na cidade de Houstan, Texas.Um dos alunos esta escola foi o William Seymour. Nascido em 1870, filho de ex-escravos, Seymour estava pastoreando uma pequena igreja Holiness na cidade, e já estava orando cinco horas por dia para poder receber a plentitude do Espírito Santo na sua vida. Seymour enfrentou as leis de segregação racial da época para poder frequentar a escola. Ele não foi autorizado ficar na sala de aula com os alunos brancos, sendo obrigado a assistir as aulas do corridor. Seymour também não pude orar nem receber oração com os outros alunos, e consequentamente, não recebeu o batismo no Espírito Santo na escola, mesmo concordando com a mensagem.Uma pequena congregação Holiness da cidade de Los Angeles ouviu sobre Seymour e o chamou para ministrar na sua igreja. Mas quando ele chegou e pregou sobre o batismo no Espírito Santo e o dom de línguas, Seymour logo foi excluído daquela congregação.Sozinho na cidade de Los Angeles, sem sustento financeiro nem a passagem para poder voltar para Houston, Seymour foi hospedado por Edward Lee, um membro daquela igreja, e mais tarde, por Richard Asbery. Seymour ficou em oração, aumentando seu tempo diário de oração para sete horas por dia, pedindo que Deus o desse "aquilo que Parham pregou, o verdadeiro Espírito Santo e fogo, com línguas e o amor e o poder de Deus, como os apóstolos tiveram."1Uma reunião de oração começou na casa da família Asbery, na Rua Bonnie Brae, número 214. O grupo levantou uma oferta para poder trazer Lucy Farrow, amiga de Seymour que já tinha recebdo o batismo no Espírito Santo, da cidade de Houston. Quando ela chegou, Farrow orou para Edward Lee, que caiu no chão e começou falar em línguas estranhas.Naquela mesma noite, 9 de abril de 1906, o poder do Espírito Santo caiu na reunião de oração na Rua Bonnie Brae, e a maioria das pessoas presentes começaram falar em línguas. Jennie Moore, que mais tarde se casou com William Seymour, começou cantar e tocar o piano, apesar de nunca tiver aprendido a tocar.A partir dessa noite, a casa na Rua Bonnie ficou lotado com pessoas buscando o batismo no Espírito Santo. Dentro de poucos dias, o próprio Seymour também recebeu o batismo e o dom de línguas.
Rua Azusa e a Rua Bonnie Brae que temos oportunidade de vivenciar hoje, é um marco para nossa história.
Uma testemunha das reuniões na Rua Bonnie Braedisse:Eles gritaram durante três dias e três noites. Era Páscoa. As pessoas vieram de todosos lugares. No dia seguinte foi impossível chegar perto da casa. Quando as pessoas entraram, elas cairam debaixo do poder de Deus; e a cidade inteira foi tocada. Eles gritaram lá até as fundações da casa cederam, mas ninguém foi ferido. Durante esses três dias havia muitas pessoas que receberam o batismo. Os doentes foram curados e os pecadores foram salvos assim que eles entraram.1Rua Azusa, 312Sabendo que a casa na Rua Bonnie Brase estava ficando pequena demais para as multidões, Seymour e os outros procuravam um lugar para se reunir. Eles acharam um prédio, na Rua Azusa, número 312, que tinha sido uma igreja Metodista Episcopal mas, depois de ser danificado num incêndio, foi utilizado como estábulo e depósito. Depois de tirar os escombros, e construir um púlpito de duas caixas de madeira e bancos de tábuas, o primeiro culto foi realizado na Rua Azusa no dia 14 de abril de 1906.Muitos cristãos na cidade de Los Angeles e cidades vizinhas já estavam esperando por um avivamento. Frank Bartleman e outros estiveram pregando e intercedendo por um avivamento como aquilo que Deus estava derramando sobre o país de Gales.Num folheto escrito em novembro de 1905, Barteman escreveu:A correnteza do avivamento está passando pela nossa porta... O espírito de avivamento está chegando, dirigido pelo sopro de Deus, o Espírito Santo. As nuvens estão se juntando rapidamente, carregadas com uma poderosa chuva, cuja precipitação demorará apenas um pouco mais.Heróis se levantarão da poeira da obscuridade e das circunstâncias desprezadas, cujos nomes serão escritos nas páginas eternas da fama Celestial. O Espírito está pairando novamente sobre a nossa terra, como no amanhecer da criação, e o decreto de Deus saía: "Haja luz"...Mais uma vez o vento do avivamento está soprando ao redor do mundo. Quem está disposto a pagar o preço e responder ao chamado para que, em nosso tempo, nós possamos viver dias de visitação Divina?3O pastor da Primeira Igreja Batista, Joseph Smale, visitou o avivamento em Gales, e reuniões de avivamento continuavam para alguns meses na sua igreja, até que ele foi demitido pela liderança. Bartleman escreveu e recebeu cartas de Evan Roberts, o líder do avivamento de Gales. Mas o avivamento começou com o pequeno grupo de oração dirigido por Seymour. Depois de visitar a reunião na Rua Bonnie Brae, Bartleman escreveu:Havia um espírito geral de humildade manifesto na reunião. Eles estavam apaixandos por Deus. Evidentemente o Senhor tinha achado a pequena companhia, ao lado de fora como sempre, através de quem Ele poderia operar. Não havia uma missão no país onde isso poderia ser feito. Todas estavam nas mãos de homens. O Espírito não pôde operar. Outros mais pretensiosos tinham falhados. Aquilo que é estimado por homem foi passado mais uma vez e o Espírito nasceu novamente num "estábulo" humilde, por fora dos estabelecimentos eclesiásticos como sempre.3Interesse nas reuniões na Rua Azusa aumentou depois do terrível terremoto do dia 18 de abril, que destruiu a cidade vizinha de San Francisco. Duras críticas das reuniões nos jornais da cidade também ajudavam a espalhar a noticia do avivamento.Como no avivamento de Gales, as reuniões não foram dirigidas de acordo com uma programação, mas foram compostos de orações, testemunhos e cânticos espontâneos. No jornal da missão, também chamado "The Apostolic Faith", temos a seguinte descrição dos cultos:"As reuniões foram transferidas para a Rua Azusa, e desde então as multidões estão vindo. As reuniões começam por volta das 10 horas da manhã, e mal conseguem terminar antes das 20 ou 22 horas, e às vezes vão até às 2 ou 3 horas da madrugada, porque muitos estão buscando e outros estão caídos no poder de Deus. As pessoas estão buscando no altar três vezes por dia, e fileiras e mais fileiras de cadeiras precisam ser esvaziadas e ocupadas com os que estão buscando. Não podemos dizer quantas pessoas têm sido salvas, e santificadas, e batizadas com o Espírito Santo, e curadas de todos os tipos de enfermidade. Muitos estão falando em novas línguas e alguns estão indo para campos missionários com o dom de línguas. Estamos buscando mais do poder de Deus."4Frank Bartleman também escreveu sobre os cultos na Rua Azusa:O irmão Seymour normalmente se sentou atrás de duas caixas de sapato vazias, uma em cima da outra. Ele acostumava manter sua cabeça dentro da caixa de cima durante a reunião, em oração. Não havia nenhum orgulho lá. Os cultos continuavam quase sem parar. Almas sedentas poderiam ser encontradas debaixo do poder quase qualquer hora, da noite ou do dia. O lugar nunca estava fechado nem vazio. As pessoas vieram para conhecer Deus. Ele sempre estava lá. Conseqüentemente, foi uma reunião contínua. A reunião não dependeu do líder humano. Naquele velho prédio, com suas vigas baixas e chão de barro, Deus despedaçou homens e mulheres fortes, e os juntou novamente, para a Sua glória. Era um processo tremendo de revisão. O orgulho e a auto-asserção, o ego e a auto-estima, não podiam sobreviver lá. O ego religioso pregou seu próprio sermão funerário rapidamente.Nenhum assunto ou sermão foi anunciado de antemão, e não houve nenhum pregador especial por tal hora. Ninguém soube o que poderia acontecer, o que Deus faria. Tudo foi espontâneo, ordenado pelo Espírito. Nós quisemos ouvir de Deus, através de qualquer um que Ele poderia usar para falar. Nós tivemos nenhum "respeito das pessoas." O rico e educado foi igual ao pobre e ignorante, e encontrou uma morte muito mais difícil para morrer. Nós reconhecemos somente a Deus. Todos foram iguais. Nenhuma carne poderia se gloriar na presença dEle. Ele não pôde usar o opiniático. Essas foram reuniões do Espírito Santo, conduzidas por Deus. Teve que começar num ambiente pobre, para manter o elemento egoísta, humano, ao lado de fora. Todos entraram juntos em humildade, aos pés dEle.3Notícias sobre as reuniões na Rua Azusa começaram a se espalhar, e multidões vierem para poder experimentar aquilo que estava acontecendo. Além daqueles que vierem dos Estados Unidos e da Canadá, missionários em outros países ouvirem sobre o avivamento e visitavam a humilde missão. A mensagem, e a experiência, "Pentecostal" foi levada para as nações. Novas missões e igrejas Pentecostais foram estabelecidas, e algumas denominações Holiness se tornaram igrejas Pentecostais. Em apenas dois anos, o movimento foi estabelecido em 50 nações e em todas as cidades nos Estados Unidos com mais de três mil habitantes.5A influência da missão da Rua Azusa começou a diminuir à medida que outras missões e igrejas abraçaram a mensagem e a experiência do batismo do Espírito Santo. Uma visita de Charles Parham à missão, em outubro de 1906, resultou em divisão e o estabelecimento de uma missão rival. Parham não se conformava com a integração racial do movimento, e criticou as manifestações que ele viu nas reuniões.Em setembro de 1906 a Missão da Rua Azusa lançou o jornal "The Apostolic Faith", que foi muito usado para espalhar a mensagem Pentecostal, e continuou até maio de 1908, quando a mala direta do jornal foi indevidamente transferida para a cidade de Portland, assim efetivamente isolando a missão de seus mantenedores.O avivamento da Rua Azusa durou apenas três anos, mas foi instrumental na criação do movimento Pentecostal, que é o maior segmento da igreja evangélica hoje. William H. Durham recebeu seu batismo no Espírito Santo em Azusa, formando missionários na sua igreja em Chicago, como E. N. Bell (fundador da Assembleia de Deus dos EUA), Daniel Burg (fundador da Assembleia de Deus no Brasil) e Luigi Francescon (fundador da Congregação Cristã no Brasil).

PENTECOSTAIS SERÃO UM BILHÃO NO MUNDO EM 2025

Samuel Pinheiro, 2006-01-30
“Mensageiro da Paz”, ano 76, nº 1.448, Janeiro 2006

Em 2025, os pentecostais serão mais de 1,1 bilião no mundo, algo em torno
de 45% dos grupos denominados cristãos em todo o planeta (católicos romanos, ortodoxos, evangélicos), segundo estimativa de Hartford Institute for Religion Research.
Em 1997, os pentecostais eram 497 milhões. Seis anos depois, em 2003, já se falava em 525 milhões. Isso equivalia a 25% de todos os grupos denominados sociologicamente como cristãos (católicos romanos, ortodoxos, evangélicos), a 75% dos evangélicos do planeta e a 9% da população mundial. Na época, o assunto tornou-se matéria de destaque no jornal New York Times de 14 de Outubro de 2003, e foi capa da edição 1.424 do Mensageiro da Paz, de Janeiro de 2004.
Agora, no ano em que se comemora 100 anos do Avivamento da Rua de Azusa, estima-se que o número de pentecostais já esteja próximo dos 550 milhões, e que, mantendo-se esse índice de crescimento, este número possa pelo menos dobrar daqui a 19 anos.
Essa informação incrementa ainda mais as comemorações dos 100 anos do Avivamento da Rua Azusa (1906-1909). Este avivamento marca o início da expansão do Movimento Pentecostal, do qual a Assembleia de Deus é o seu representante clássico.
O Avivamento de Azusa
Los Angeles, Califórnia, era um destino comum na virada do século 20 para muitos norte-americanos que sonhavam com maiores oportunidades e objectivos na vida.
Por volta de 1906, esta cidade estava se transformando rapidamente num dos principais centros de actividade dos EUA. Em Abril daquele ano, dois eventos chamaram à atenção do mundo para Los Angeles: a cidade foi impactada por um terramoto que devastou também São Francisco, e os cultos conduzidos numa pequena Missão da Igreja da Santidade em Azusa Street Mission (Missão da Rua da Azusa), onde encontraram um novo propósito e paixão para servirem a Jesus Cristo e foram comissionados a compartilharem a mensagem de amor e do poder de Deus com os outros. O homem que Deus usou para esse avivamento foi um pastor negro chamado William Joseph Seymour.
Hoje, um século mais tarde, as actividades do famoso derramamento espiritual de Azusa Street em Los Angeles são aclamadas como um dos maiores eventos da História Cristã. Agora, por ocasião do seu centenário, crentes pentecostais em todo o mundo reflectem sobre o significado de Azusa Street em sua herança e desenvolvimento espirituais.
Tudo começou quando Neely Terry, uma moradora de Los Angeles que frequentava uma pequena Igreja da Santidade, fez uma viagem a Houston, Texas, em 1905. Ela frequentou a Igreja que William Seymour estava pastoreando. Embora Seymour não tivesse recebido ainda o baptismo no Espírito Santo com a evidência do falar em outras línguas, estava convencido que era bíblico e pregava esta mensagem com grande fervor. Impressionada com o carácter e a mensagem de Seymour, Terry relatou à sua igreja sobre ele após retornar à Califórnia e convidaram-no para visitá-los. Seymuor concordou em ir. O empreendimento evangelístico havia sido inicialmente previsto para durar um mês, mas os planos de Deus eram diferentes.
Seymour chegou a Los Angeles em 22 de Fevereiro de 1906, e dentro de dois dias estava pregando na Igreja da Santidade de Los Angeles. Ele pregou sobre a regeneração, santificação, cura divina e baptismo no Espírito Santo com a evidência no falar em outras línguas. Júlia Hutchins, líder da igreja, rejeitou o ensino de Seymour e, dentro de poucos dias, fechou as portas da igreja para ele. O presbitério da igreja rejeitou o ensino de Seymour. No entanto, em meio à perseguição, Seymour continuou firme e inabalável em seu trabalho para o Senhor. Os membros daquela igreja que creram na pregação de Seymour começaram a realizar reuniões com ele em suas casas. Alguns sentiam-se compelidos a passar horas em oração e outros tiveram visões confirmando que Deus iria abençoá-los em Los Angeles com um derramamento espiritual.
O grupo continuou a se reunir para oração e adoração, realizando cultos na casa de Richard e Ruth Asbery na 214 Bonnie Brae Street. Outros tiveram informações a respeito dos cultos e começaram a frequentá-los, incluindo algumas famílias brancas que moravam próximas de Igrejas da Santidade.
Assim, em 9 de Abril de 1906, o derramamento teve início quando Edward Lee foi baptizado no Espírito santo e começou a falar em línguas após Seymour ter orado com ele. Os dois então se dirigiram à casa dos Asbery. Lá cantaram um hino, oraram e testemunharam, seguindo-se uma pregação de Seymour usando Actos 2:4 como texto-chave. Após a mensagem Lee levantou suas mãos e começou a falar em línguas. O Espírito de Deus se moveu sobre aqueles crentes reunidos e seis outras pessoas começaram a falar em línguas naquela mesma noite. Jennie Moore, que mais tarde se casaria com William Seymour, estava entre elas. Foi a primeira mulher em Los Angeles a receber o baptismo no Espírito Santo. Ela começou a cantar em línguas e a tocar piano sob o poder de Deus, sem nunca antes Ter aprendido a tocar esse instrumento.
Poucos dias mais tarde, em 12 de Abril, William Seymour finalmente recebeu o baptismo no Espírito Santo, aproximadamente às quatro horas da manhã, depois de Ter orado a noite toda.
Uma testemunha ocular, Emma Cotton, mais tarde relembrou aquelas experiências: eles clamaram durante três dias e três noites. As pessoas vinham de todas as partes. Perto da manhã seguinte, não havia como entrar na casa. Conta-se que algumas pessoas que conseguiam entrar em casa caiam sob o poder de Deus sem que houvesse alguém que as sugestionasse a isso, e toda a cidade ficou agitada. Clamaram ali até o chão da casa ceder, mas ninguém ficou ferido. Durante aqueles três dias, muitas pessoas que tinham vindo só para ver o que estava a acontecer receberam o baptismo no Espírito Santo. Os doentes ficaram curados e muitos aceitavam Jesus ao entrarem na casa.
Após o derramamento inicial do Espírito Santo em Los Angeles, cresceu o interesse pelos cultos de oração. As multidões tornaram-se tão grandes para a casa dos Asbery em Bonnie Brae Street, que foram levados para o quintal da casa. Logo este espaço também se tornou pequeno. O grupo descobriu então um prédio disponível na Azusa Street, número 312, que tinha sido construído originalmente como uma Igreja Metodista Africana. Tendo sido abandonado, o galpão foi usado como estábulo para abrigar o feno e animais. No entanto, foi consertado e limpo em preparação para os cultos.
Dentro de poucos dias, a imprensa de Los Angeles tomou conhecimento sobre os cultos de avivamento realizados na Azusa Steet Mission (Missão da Rua da Azusa) e por reportagens em jornais publicadas por todos os Estados Unidos e no mundo. Milhares tomavam conhecimento do avivamento e eram atraídos para os cultos em Azusa. Todos se reunião em adoração: homens, mulheres, crianças, negros, brancos, hispânicos, asiáticos, ricos, pobres, analfabetos e graduados. Foram arrebanhados para Los Angeles tanto cépticos como famintos espirituais.
Em Setembro de 1906, o repórter de um jornal local desaprovou os eventos ocorridos e escreveu que a Azusa Street Mission era uma “vergonhosa” mistura de raças (...) eles clamavam e faziam grande barulho o dia inteiro e noite adentro. Essas pessoas parecem ser loucas, com problemas mentais ou enfeitiçadas. Elas afirmam estar cheias do Espírito. Elas têm um caolho, analfabeto e negro como seu pregador que fica de joelhos a maior parte do tempo com a sua cabeça escondida entre engradados de leite feitos de madeira. Não fala muito, mas às vezes pode ser ouvido gritando “Arrependei-vos” (...) Eles cantam repetidamente a mesma canção, “O Consolador Chegou”.
Em poucos meses, a Azusa Street Mission, que passou a se chamar Apostolic Faith Mission (Missão de Fé Apostólica), mesmo nome que Gunnar Vingren e Daniel Berg deram à igreja fundada por eles no Brasil, e que só se passou a chamar Assembleia de Deus oficialmente em 1918, tornou-se a maior igreja da cidade, com cerca de 13 mil pessoas frequentando os cultos diariamente, e o fervor do avivamento continuou por três anos.
Os cultos eram realizados de domingo a domingo, três vezes por dia: pela manhã, à tarde e à noite, com o prédio sempre lotado. A mensagem era o amor de Deus, e a unidade e a igualdade eram prioridades. O historiador Frank Bartlan observou sobre Azusa: “A linha da cor foi removida pelo sangue de Jesus”. Também às mulheres eram dadas posições de liderança na Missão. O jornal The Apostolic Faith, publicado pela Missão, alcançou distribuição mundial, com tiragem de mais de 50 mil exemplares por edição.
Centenário de Azusa
A festa comemorativa do Centenário da Rua Azusa ocorrerá de 25 a 29 de Abril deste ano, em Los Angeles, e se dividirá em dois momentos. Os primeiros quatro dias são chamados de Oportunidades de Ministério, pois trarão uma gama de diferentes ministérios, designada a demonstrar a diversidade do Movimento Pentecostal no mundo. As reuniões ocorrerão no Centro de Convenções de Los Angeles. Algumas reuniões acontecerão simultaneamente.
A organização do evento está sob a direcção do chamado Gabinete do Centenário, composto por líderes de igrejas norte-americanas e internacionais, e que serve como comité directivo. Um grupo maior de liderança, a Equipa Ministerial do Centenário, inclui aproximadamente 150 líderes de ministérios e pastores ao redor do mundo. Agências que estão cooperando incluem a Associação Pentecostal Mundial e igrejas pentecostais da América do Norte, além de numerosos grupos de coalizão e ministérios para eclesiásticos. O denominado Centro para Renovação Espiritual está coordenando a reunião.
Segundo os organizadores, os objectivos do evento são reunir todas as ramificações do Movimento Pentecostal; comemorar o rico legado do Movimento; ressaltar a diversidade, assim como demonstrar a unidade do Movimento Pentecostal; celebrar o progresso dinâmico dos primeiros 100 anos do Movimento; avaliar a resposta do Movimento aos mandatos divinos dados na Rua Azusa; buscar a face de Deus para direcções sobre o futuro do Movimento.
No Centro de Convenções, haverá seminários sobre ministérios diariamente, nas manhãs e tardes, com sessões de estudos criativos sobre uma variedade de ministérios da igreja: crianças, discipulado, educação, evangelização, família, media, memória da Igreja, ministério a Israel, música, publicação, solteiros, mordomia, Teologia, adoração e jovens.
Haverá ainda estudos bíblicos nas sessões plenárias matinais. Os temas apresentados abordarão a obra contemporânea do Espírito Santo. Durante o dia, serão promovidas ainda visitas aos lugares históricos do Movimento Pentecostal nos Estados Unidos, como a casa da Rua Bonnie Brae, o prédio da Missão da Rua Azusa e o Templo Angelus. Os participantes também poderão visitar em cada noite igrejas de etnias diferentes na área de Los Angeles, tais como igrejas pentecostais hispânicas, coreanas, romenas e russas.
À noite, serão celebrados no Centro de Convenções cultos que lembrarão a memória e a Teologia do pastor leigo William Joseph Seymour, que Deus usou no Avivamento da Rua Azusa.
Os cultos terão a participação de pastores afro-americanos e outros líderes internacionais. As reuniões nocturnas incluem a Convenção de Ensino Internacional no Faith Dome, uma Cruzada de Cura no Sports Arena e uma série de Avivamento Internacional no Convention Center. Também estão planeadas conferências para casais e treinamento de pastores, entre outras.
No sábado, dia 29, ocorrerão as duas últimas reuniões, no Coliseu Memorial de Los Angeles. A primeira reunião será das 13h às 17h. Nesse período, a Assembleia Centenária Internacional estará voltada para o tema Demonstrando Unidade.
Todos os eventos e actividades dos dias anteriores apontarão e terão seu clímax na Grande Assembleia Centenária a acontecer no sábado à tarde. Dezenas de milhares de pessoas de todas as regiões do mundo são esperadas. A Assembleia será aberta com uma dramatização denominada
Testemunho das Nações, que consistirá, de acordo com a organização do evento, em um desfile de crentes cheios do Espírito Santo, de muitas nações ao redor do mundo, empunhando suas bandeiras e vestidos com o seu traje nacional. O desfile será dirigido por um grupo de cantores e porta-bandeiras de muitas nações.
“A primeira parte da Assembleia será dedicada à lembrança da rica História do Movimento Pentecostal. A segunda parte ressaltará o presente mover do Espírito e a terceira e última parte será focada no futuro do Movimento, com os olhos espirituais voltados para os próximos 100 anos – se o Senhor não voltar antes – e antecipando um derramar ainda maior do espírito de Deus. A ênfase será na oração por avivamento e renovo pessoal e corporativo. Líderes ungidos vindos de todo o mundo ministrarão, mas como foi em Azusa Steet, personalidades sumirão em insignificância, porque toda a glória será dada a Deus”, define o site do evento (azusastreet 100.net).
A última reunião, que fechará o evento, será a Convocação Internacional de Jovens, que ocorrerá das 19h às 22h. “Os eventos da celebração centenária terão seu clímax quando milhares de jovens encherão o Coliseu Memorial novamente às 19h para um poderoso tempo de adoração e dedicação ao Senhor. O foco desta convocação será desafiar os que têm 30 anos de idade ou menos a encontrar e cumprir o propósito de Deus para as suas vidas. Um chamado específico será feito para aqueles que desejam dedicar-se como sacrifício vivo à causa do Evangelho”, explicam os organizadores. A convocação será finalizada com um clamor por um “exército de jovens” que Deus está preparando para o “próximo século de testemunho pentecostal”.
Os interessados em participar receberão descontos nos hotéis de Los Angeles durante o período do evento. Esses descontos serão oferecidos preferencialmente aos que primeiro se inscreverem. Assim as reservas devem ser efectuadas o mais cedo possível, contactando o hotel directamente. Para ter direito aos descontos, é necessário afirmar que está fazendo reserva para o Azusa Street Centennial (Centenário da Rua Azusa). Os hóteis que estarão dando os descontos são: Sheraton Douwntown, Marriott Douwntown , The Omni, Hilton Gheckers, The New Otani, Wilshire Grang, Holiday Inn City Center, LA Athletic Club, The Figueroa, The New Ritz Milner e Millennium Baltimore.
Os preços estão disponíveis a partir de dois dias antes e até dois dias depois da conferência. O prazo para se obter tais preços varia de 15 a 45 dias antes da conferência. A disponibilidade é limitada. Os organizadores lembram ainda que um limitado número de vagas em residências privadas na área de Los Angeles foi reservado para aqueles que não têm a possibilidade de pagar hotel. A preferência será dada a missionários e visitantes internacionais.

Nenhum comentário: